Os juros mais altos em oito anos

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As taxas médias cobradas pelos bancos no País para empréstimo pessoal e cheque especial estão avançando. Os juros cobrados por uso do limite da conta-corrente estão em 9,35% em abril contra março, aponta pesquisa do Procon-SP, divulgada ontem. É o maior percentual desde junho de 2003, quando era 9,43% ao mês.

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As concessões de crédito aos clientes ficaram na média de 5,49% neste mês – ou 0,07 ponto percentual a mais do que o cobrado há 30 dias. O índice é o maior desde junho de 2009, quando registrou 5,52%.

A entidade usou como base prazo de contrato de um ano, envolveu sete instituições financeiras e considerou taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais.

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A técnica do Procon-SP Helena Gerencer afirmou que as elevações são indícios de que as políticas de contenção do crescimento econômico do BC (Banco Central), a fim de conter o aumento dos preços, já refletem na atuação dos bancos na hora de concederem seus empréstimos ao consumidor.

Além disso, custos maiores com impostos e margem calculada sobre uma previsão de inadimplência também ajudam nessa bola de neve. "Elevaram a taxa de juros (Selic, hoje em 11,75% ao ano) e reduziram prazos. Como consequência, os bancos aumentaram as taxas, fazendo com que a média tenha crescido muito desde o início do ano e já está muito alta", frisou Helena, ao apontar que quatro das sete instituições consultadas elevaram suas alíquotas no cheque especial em um mês.

Banco do Brasil, Itaú e Bradesco incrementaram percentual dos papéis especiais. Esses, mais a Caixa Econômica, também subiram as cobranças de empréstimos pessoais no mesmo período. (veja arte ao lado).

Apesar de valores mais altos, a técnica do Procon pontuou que o pico de abril não ocorreu de forma abrupta. São feitos em doses homeopáticas pelo BC, refletindo da mesma forma nos bancos, que antevêem isso e reajustam as taxas pensando nos próximos meses. "O objetivo é que a inflação não fique em níveis preocupantes", disse Helena.

Tal quadro reforça a ideia de uma continuidade nos aumentos dessas cobranças até o início do segundo semestre. Período em que a técnica da entidade prevê estabilização nesse crescimento. A especialista afirma que a projeção não seguiria além de julho. Isso porque as políticas econômicas restritivas são frutos de um cenário de inflação detectado no ano passado e com respingos neste ano. O primeiro trimestre contou com alimentos in natura, petróleo e serviços liderando o ranking de inflação.

O HSBC, com a menor taxa de juros nos empréstimos pessoais no mês, disse que não pretende alterar seus percentuais no momento. O Santander disse que manteve taxas nos talões inalteradas em março e que tem os juros mais competitivas no crédito pessoal, embora não tenha afirmado se irão alterar os índices nas próximas semanas.

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