Aportes diretos liderados por Europeus no Brasil

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Os países europeus lideram a lista de investidores estrangeiros no Brasil no acumulado de 2010. De acordo com as informações do Banco Central (BC), entre os dez principais investidores sete são europeus, dentre estes: Suíça, Portugal, França, Países Baixos, Áustria, Luxemburgo e Noruega. A soma dos investimentos destes países atingiu o montante de US$ 19,353 bilhões.

Separados os países europeus, a maior porcentagem é da Suíça com 17,3% frente ao total investido no País. Seguido dos Países Baixos com 10,9% e Áustria 9,6%.

Dentre os setores, a indústria lidera os investimentos com 45,1% do total, seguido por serviços com 31,2% e agricultura e pecuária com 23,7%.

Na indústria o destaque foi para as áreas de produtos químicos com US$ 6,594 bilhões, ou 19,3% do total investido no País. No setor de serviços o comércio, excluindo a venda de automóveis, liderou com US$ 1,819 bilhão. Já agricultura, pecuária e extrativa mineral a principal área de investimentos foi a extração de minerais metálicos com US$ 5,215 bilhões em 2010.

O investimento estrangeiro direto (IED), que vai para o setor produtivo da economia, chegou a US$ 6,771 bilhões, em outubro. A aplicação dos recursos no país superou em quase 2 bilhões de dólares a projeção do BC para o período (US$ 5 bilhões).

O Brasil ganha força como destino de investimento no final do ano, ao registrar ingressos de US$ 8,497 bilhões e saídas de US$ 1,726 bilhões em outubro. As entradas superam em 151% o montante registrado no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano os IED no País somam US$ 53,439 bilhões, valor 37,16% superior se comparado com os primeiros dez meses de 2009. Enquanto as saídas apontam US$ 24,035 bilhões. Os IED que ingressaram no país até 23 de novembro totalizam US$ 2,2 bilhões.

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Frente a estes valores, o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, disse que a projeção para novembro é de entrada de US$ 2,8 bilhões. Desta maneira, o ingresso de investimentos externos no acumulado do ano ficaria acima da projeção da autoridade monetária que é de US$ 30 bilhões.

Com o desempenho mais forte em setembro e outubro, Altamir avaliou que nesse final de ano começaram a aparecer os investimentos que a autoridade monetária havia previsto no início do ano, mas que ainda não tinham se concretizado. Ao somar cerca de US$ 29 bilhões de entradas do IED no acumulado do ano até hoje aos empréstimos do setor privado no exterior, que registram altas taxas de rolagem, o IED deve cobrir o déficit de US$ 49 bilhões na conta corrente deste ano, estima o Banco Central.

Já o economista da UM Investimentos, Eduardo Otero, não acredita que o saldo negativo das contas correntes será coberto neste ano. “O déficit em 12 meses está em US$ 47 bilhões, enquanto no ano passado fechou a US$ 17 bilhões. Por isso, cobrir o saldo fica mais difícil”, aponta.

“Não é por acaso que a tendência de valorização do real se intensificou a partir do final de agosto. Os dados mostram que o ingresso líquido de recursos externos atingiu recorde registrado no corrente ano e maior cifra desde outubro de 2009. Vários canais de entrada de capitais estrangeiros contribuíram para esse resultado”, analisam os especialistas do Iedi.

Mesmo com o aumento do IED no Brasil, o relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o setor previu que o fluxo dos investimentos estrangeiros cairá 8% em 2010, após contração de 43% em 2009 e de 19% em 2008.

As operações de fusões e aquisições de empresas globais – que têm maior participação nos números sobre o fluxo de investimento direto internacional – deverão totalizar US$ 670 bilhões este ano, alta de 6% frente a 2009.

A previsão da OCDE sugere que, apesar da recuperação econômica de muitos países, as empresas continuam cautelosas quanto a grandes investimentos em novos territórios, diante do elevado nível de incerteza sobre a solidez da recuperação e a possibilidade de aumento na tensão entre as grandes economias.

Fonte: DCI.com.br

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