Investimentos no Brasil por longe muito maiores que em países desenvolvidos

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Pegar dinheiro emprestado em bancos de países desenvolvidos é bem mais barato que no Brasil. Contudo, quando instituições financeiras e clientes trocam de papel, a recíproca também é verdadeira. Os investimentos nos países desenvolvidos pagam muito menos que no Brasil. Em ambos os casos a lógica é a mesma: a taxa básica de juros do Brasil (campeão no ranking da taxa real e da taxa nominal) é muito maior que a das economias desenvolvidas.

Atualmente, para os americanos, colocar o dinheiro embaixo do colchão é uma alternativa tão atraente quanto depositá-lo no banco. Depois do susto que tiveram com a crise econômica, os americanos agora enfrentam o dilema de o que fazer com suas economias, pois os juros oferecidos pelos bancos do país são praticamente inexistentes.

Até meados de 2009, não era difícil encontrar bancos que oferecessem remunerações anuais de 4% ou 5%. Hoje, nem mesmo as tradicionais poupanças prometem um rendimento anual que chegue a 1% – a média de rendimento anual das poupanças é de 0,84%. As outras opções mais comuns oferecidas pelos bancos americanos são certificados de depósito, contas de aposentadoria individual e contas do mercado monetário. Nenhuma delas apresenta rentabilidade significativa.

"A opção mais procurada são os certificados de depósito. As pessoas estão dispostas a abrir mão de rendimentos mais altos para garantir uma maior segurança", diz David D. Addison, vice-presidente e gerente de relacionamentos sênior do banco Sandy Spring.

Mas os rendimentos dos certificados de depósito americanos também são baixos, com uma média anual de 0,76% para certificados de depósito de seis meses, 1,05% para os de um ano e 2,23% para os de cinco anos.

Neste cenário interno pouco atraente, o Brasil, assim como os seus parceiros do grupo de emergentes Bric (China, Rússia e Índia), desponta como uma boa oportunidade de turbinar a rentabilidade dos investimentos dos americanos. As publicações financeiras não cansam de destacar o gigante latino-americano por oferecer um sistema de mercado livre e uma economia diversa, além de ser rico em recursos naturais, insistindo que uma carteira sólida deve incluir investimentos no Brasil. O potencial de rendimento apresentado pela economia brasileira é atualmente visto como superior aos riscos do país e da moeda. Hoje, o Brasil é considerado como uma oportunidade de lucro.

"A desvantagem de não investir no Brasil é que o dinheiro está sendo feito lá e, se você não participar, sairá perdendo", afirma Tom Hayes, professor universitário aposentado que hoje vive principalmente de investimentos.

No Brasil, uma das aplicações menos rentáveis (vedada a investimento de estrangeiros) é a poupança, que tem rendimento garantido de 6% ao ano, mais Taxa Referencial (TR). Segundo tabela do Tesouro, o título menos rentável do Tesouro Direto nos últimos 12 meses (até 3 de dezembro) devolveu 9,58% ao aplicador (rentabilidade bruta).

Apesar da alta volatilidade dos mercados emergentes, as perspectivas de lucro diminutas oferecidas pelo mercado interno fazem com que os americanos interessados em ver suas economias crescerem estejam cada vez mais propensos a investir seu dinheiro fora do país e em mercados com potencial de crescimento alto e rápido.

"O segmento de mercados emergentes cresceu nas nossas carteiras (que incluem estas economias). Agora, eles representam cerca de 8% a 12% das nossas carteiras e, há dois anos, representavam 5%", diz Addison.

No entanto, a maioria dos americanos ainda prefere deixar suas economias em território nacional e sob a proteção da Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), a entidade federal de seguros de depósitos, e optam por investir principalmente em certificados de depósito, títulos do Tesouro dos EUA, e contas de aposentadoria individual, apesar de não verem lucro. "O dinheiro (desta pessoas) fica seguro, e o seu rendimento reflete isso", diz Hayes.

Europa

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Hoje, a compra de um título da dívida com vencimento trimestral na Itália pode dar, inclusive, prejuízo. Segundo cálculos da Associação Italiana dos Operadores de Capitais (Assiom) o juro seria de 0,38% ao ano. A esse possível ganho se corta 12,5% de impostos, o que faz o lucro descer a 0,32%. Com o pagamento das comissões bancárias, o rendimento cai para negativos -0,08%. Para um investimento de 10 mil euros, por exemplo, o ganho teórico seria de 38,2 euros; com impostos e taxas, no entanto, há perda real de 8 euros.

Para fugir dos bônus do tesouro, as famílias italianas começaram a investir em um produto bancário similar à poupança brasileira. A "poupança" dos italianos se chama "risparmio gestito", uma espécie de caderneta gerenciada por bancos ou financeiras e que varia seus rendimentos conforme o tempo de aplicação e a instituição que a gere.

A melhor remuneração no mercado de poupanças assitidas na Itália não vai além dos 2,5% de juros sobre o capital investido por um tempo mínimo de seis meses. As taxas básicas praticadas nos últimos 12 meses, no entanto, ficam abaixo desse teto: por um vínculo de três meses, o rendimento anual gira em torno de 1,5%; por seis meses sobe a 2% (anualizado); chega nos 2,5% em caso de poupança de 12 meses. Ao final de um ano, cortando taxas de administração e impostos, uma aplicação de 1.000 euros não deve render além de 25 euros. Isso para aplicações com tempo mínimo de dinheiro "congelado".

Caso queira ter liberdade para sacar quando bem entender, os juros pagos pelos bancos na Itália frequentemente não cobrem sequer a inflação, que foi de 1,6% em setembro de 2010 em comparação com o mesmo mês de 2009, conforme dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística (ISTAT), equivalente ao IBGE.

As opções dos italianos são a ETF (fundo de índice) di liquidità (fundos reúnem ações de empresas ou mercados. Você pode investir em um ETF com variação em cima da inflação do Bric, ou em cima de um setor, ou sobre a variação de preços de matérias-primas); Buoni Postali (investimento que exige dinheiro parado no banco por no mínimo seis meses. Costumam render mais do que a poupança. Podem ser adquiridos nos correios e não há necessidade de haver sequer conta em banco.

A variação costuma ser de 0,25% a 1,28% ao ano, dependendo do tempo do título); e Fondi di liquidità (fundos que misturam vários títulos de estado e também não dependem de um vínculo formal com o banco, como abrir uma conta corrente, o que reduz os custos de gestão).

Na França, a máxima de que guardar dinheiro debaixo do colchão às vezes é mais válido que uma poupança em banco também é verdadeira. Sofrendo uma queda contínua desde meados dos anos 80, hoje a principal poupança dos franceses com taxa fixa, a "livret A" (caderneta A), rende apenas 1,75% ao ano. As com taxa variável, então, raramente chegam a 1%.

A vantagem da livret A é que pode ser aberta a partir de 1,5 euro e as aplicações mensais são determinadas pelo cliente, sem mínimo exigido e podendo ser retirado a qualquer momento, sem penalidade. Qualquer banco oferece a abertura de uma livret A, mas o valor máximo possível de acúmulo é regulamentado pelo Estado em 15,3 mil euros. A taxa de rendimento é corrigida duas vezes ao ano pelo Banco da França e depende dos valores de inflação e de juros a curto prazo.

A facilidade em abrir uma livret A fez com que a aplicação esteja presente na maioria dos lares franceses. De acordo com um relatório do Observatório da Poupança Regulamentada, divulgado em setembro, 59 milhões de poupanças como esta estão abertas na França, no nome de 39 milhões de habitantes, o que representa 57% da população poupando dinheiro.

Embora a lei proíba, muitos franceses chegam a abrir duas contas em bancos diferentes para aproveitar-se da condição de isenção de impostos sobre os juros rendidos na poupança. O mesmo relatório afirma que o valor dos depósitos aumentou 11% no último ano, chegando 183,4 bilhões em todo o país. Metade dos depósitos mensais, no entanto, não passa de 150 euros.

O problema, alerta o estudo, é que as taxas de rendimento estão tão baixas que muitas pessoas passaram a utilizar a sua conta poupança quase da mesma forma que a conta corrente comum, diminuindo o capital de giro dos bancos. A maior queda começou a partir de 2007, quando a taxa ainda era de 3% ao ano (em 1986, era de 5%). Em 2009, à mínima recorde de 1,25%.

Em contrapartida, alguns bancos e instituições financeiras buscaram alternativas para reanimar a poupança e oferecem promoções como um rendimento de até 5% (anualizada) nos três primeiros meses de aplicação, ou de 3,5% durante todo o primeiro ano de investimento. Outra vantagem é que, através das poupanças alternativas – chamadas de "supercadernetas" -, o cliente dispõe de um teto muito maior para poupar, chegando podendo chegar a 3 milhões de euros. A desvantagem é que essas supercadernetas operam como títulos de capitalização, com carência para resgate, e eventualmente preveem a inscrição em outros produtos, como seguro de vida.

Já no caso dos investimentos em títulos, o mais comum deles, o Plano de Poupança em Ações, não permite que o dinheiro investido em ações seja retirado em menos de cinco anos, com um volume máximo de rendimentos – conforme variação da bolsa – estipulado em 132 mil euros. Essa operação é isenta de impostos. Para os clientes que desejam fazer o dinheiro render além deste teto, é necessário ingressar em uma conta-título ordinária, cuja mordida do fisco, entretanto, chega a 31,1%.

Fuente: CidadeVerde.com

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